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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal

domingo, 19 de dezembro de 2010

Você sabe o significado? Árvore de Natal, Presentes...

OS SAPATOS NA CHAMINÉ - Numa noite de Natal, os irmãos Crispim e Crispiniano fugiam aos perseguidores dos cristãos. Batiam a todas as portas, mas ninguém lhes deu abrigo. Foram finalmente acolhidos por uma pobre viúva que vivia com um filho. Contentes, pediram a Deus que recompensasse a generosidade da viuva. Crispim, que era sapateiro, viu a um canto, os tamancos velhos do rapazinho. Fez um par deles novos e colocou-os à beira da lareira, enquanto a viúva e o filho dormiam.

Quando estes acordaram, repararam que os hóspedes tinham desaparecido ena lareira estava um par de tamancos novos a transbordar de moedas de ouro. Esta é a lenda.

CARTÕES DE BOAS FESTAS - Henry Cole, o fundador do Museu Vitoria de Londres, aflito com imensos negócios, não conseguia tempo para escrever as tradicionais cartas de “Boas Festas”.

Era o Natal de 1843.Teve então uma ideia: os amigos receberiam apenas um cartão impresso. Para isso, chamou um pintor, Horsley, encarregando‑o de preparar os originais, que depois foram impressos. A principio a moda não pegou, pois não eram muito bonitos. Mas surgiram depois cartões natalínosmais bonitos, que conquistaram a simpatia geral.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Natal: «… paz na terra!»

«Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por ele amados!» Desde que este hino ecoou, desde a noite em que os anjos o cantaram, muitas guerras, injustiças e actos de violência feriram a humanidade. A própria história do Natalé contada com um fundo trágico: o imperador Augusto pretendia fazer chegar a paz a todo o seu império, mas essa não era mais do que uma pseudo-paz, estabelecida à custa de inúmeras opressões.

Nestes dias de Natal, ainda me sinto marcado pelas palavras de uma jovem ruandesa, chamada Clarisse, que escutei há algumas semanas. Estávamos em Nairobi, no Quénia. Juntamente com as Igrejas dessa cidade, a nossa Comunidade tinha preparado um encontro de jovens para fins de Novembro. Era uma etapa africana da nossa «Peregrinação de Confiança através da Terra». Reuniram-se jovens de quinze países africanos. Clarisse pronunciou estas palavras: «Digam na Europa para que se reze pelos jovens do Ruanda. Lá, o desemprego faz devastações. E ainda há todos aqueles que, por causa dos sofrimentos vividos durante genocídio, já não conseguem acreditar em Deus, nem mesmo acreditar na vida.»

ADVENTO : PREGADOR DO PAPA E O CIENTIFICISMO ATEU

Raniero Cantalamessa pregador oficial da Casa Pontifical
"Quando olho para o teu céu, obra de tuas mãos, vejo a lua e as estrelas que criaste: Que coisa é o homem?" (Sal 8, 4-5)

A resposta cristã ao cientificismo ateu

1. A tese do cientificismo ateu

As três meditações deste Advento 2010 querem ser uma pequena contribuição à necessidade da Igreja que levou o Santo Padre Bento XVI a instituir o Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização e escolher este tema para a próxima Assembleia geral ordinária do Sínodo dos Bispos: Nova evangelizatio ad cristianam fidem tradendam - A nova evangelização para a transmissão da fé cristã.

A intenção é identificar alguns "nós" ou obstáculos que fazem muitos países de antiga tradição cristã "refratários" à mensagem do Evangelho, como diz o Santo Padre no Motu Proprio com o qual estabeleceu o novo Conselho [1]. Os "nós" ou os desafios que eu pretendo levar em consideração e aos quais eu gostaria de tentar dar uma resposta de fé são o cientificismo, o secularismo e o racionalismo. O apóstolo Paulo classifica esses desafios como "as muralhas e fortalezas que se levantam contra o conhecimento de Deus" (cf. 2 Cor 10:4).

Nesta primeira meditação examinemos o cientificismo. Para compreender o que se entende com este termo podemos começar pela descrição feita por João Paulo II:

"Outro perigo a ser considerado é o cientificismo. Esta concepção filosófica recusa-se a admitir, como válidas, formas de conhecimento distintas daquelas que são próprias das ciências positivas, relegando para o âmbito da pura imaginação tanto o conhecimento religioso e teológico, como o saber ético e estético." [2].