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terça-feira, 25 de maio de 2010

Jornada Mundial da Juventude pode acontecer em 2015

— Estou feliz porque a próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ), após a de Madri, em 2011, será no Brasil em 2014 ou 2015.


Foi com essa expressão calorosa que o Subsecretário para o Pontifício Conselho para os Leigos, o professor Guzman Carriquiry Lecour, recebeu os padres da Arquidiocese do Rio, Jefferson Gonçalves, José Brito e Leandro Cury, na sede da Entidade, que promove a ação dos leigos na Igreja e no mundo.

A importância da realização de um evento desse porte se revela não apenas para o Brasil, como também para toda a América Latina. Ela se fundamenta, segundo o professor Guzman, porque é na América Latina que está concentrado o maior número de batizados do mundo. Para ele, se juntarmos ainda os 40 milhões de latino-americanos presentes na América do Norte, pode-se dizer que mais de 50 por cento dos cristãos no mundo se encontram no continente americano.

Segundo Guzman, há três fatores que garantem a realização da JMJ no Brasil. O primeiro, porque a realização da Jornada é um serviço à Igreja universal. Muito mais do que ser um evento local, o país-sede se torna um polo de atração junto aos países vizinhos e a todo o mundo. Além de elogiar a coesão da Conferência Episcopal brasileira, Guzman ressalta a força do Documento de Aparecida, fruto da reflexão dos países de toda a América Latina e do Caribe.

Em segundo lugar, Guzman lembra a posição hoje do Brasil no mundo e na América Latina. O protagonismo do Brasil na política internacional, indo muito além do Mercosul, chegando a um papel de destaque no Bric (conjunto de países em desenvolvimento composto, além do Brasil, pela Rússia, Índia e China), comprovam a seriedade de um projeto de construção social não fechado em si mesmo, mas aberto às necessidades do mundo.

Por fim, o Subsecretário confirma o amadurecimento da Igreja Brasileira, expresso pela configuração atual da CNBB, onde é perceptível o esforço pela comunhão dos bispos, como também pelo florescimento de muitas vocações sacerdotais, consagradas e leigas. Ao mesmo tempo em que a caminhada das comunidades é confirmada na preferência pelos mais pobres, o surgimento das novas comunidades eclesiais expande a ação da Igreja local para as mais diferentes necessidades da Igreja universal, sendo, inclusive, um polo de envio missionário para diferentes lugares do mundo.

Segundo o professor Guzman, a realização da Copa do Mundo de futebol em 2014 não impede a realização da JMJ no Brasil. Por outro lado, é possível que a Jornada não se realize nesse mesmo ano e seja transferida para 2015. O que parece certo, segundo ele, é que a definição da cidade-sede aconteça até o fim deste ano, para que a escolhida tenha de 4 a 5 anos para preparar esse grande encontro, que irá receber milhões de jovens vindos de todo o mundo.

O Rio de Janeiro, através do seu Arcebispo, Dom Orani João Tempesta, apoiado pelos Governos Estadual e Municipal, se colocou à disposição do Santo Padre, o Papa Bento XVI, para sediar a Jornada Mundial da Juventude, após a de Madri em 2011. É dele que virá a escolha para o maior encontro da juventude católica em todo o mundo.


Fonte: Arquidiocese do Rio de Janeiro.

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